Palavra do treinador

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Após o empate em 2 X 2, fora de casa, contra o Fortaleza, pela primeira rodada do Campeonato do Nordeste, o técnico Dado Cavalcanti avaliou a atuação do Santa Cruz como eficiente.

Em entrevista coletiva concedida depois da partida, o treinador afirmou que a equipe não fez sua melhor partida, mas que, pelas circunstâncias, ficou satisfeito em sair do Ceará com um ponto na tabela.

ESTREIA
“Foi o primeiro jogo desta segunda parte da temporada de 2010. Foi um jogo difícil, contra um adversário qualificado, e tudo isso faz com que a gente tenha perspectiva de melhoras para que nós possamos fazer bons jogos e já no próximo, contra o Fluminense, em casa, fazer um excelente trabalho e, quem sabe, conquistar os primeiros três pontos”, disse Dado, que completou: “Temos muito a evoluir e estamos no caminho certo”.

O JOGO
Para o treinador, o time jogou sua partida de estreia de maneira eficiente, pois conseguiu fazer dois gols e não perder o jogo, apesar de ter ficado em desvantagem no placar. “A maioria das vezes que o Fortaleza vinha com perigo era por conta das bolas que nós perdíamos. Em alguns momentos, de forma até infantil, havia jogadores virando a bola de um lado para o outro na frente da defesa e resvalando para a equipe adversária”, ressaltou Dado Cavalcanti.

“Mas dentro dessas circunstâncias, em que nosso jogo não foi o nosso melhor, sair daqui com um ponto me deixa satisfeito”, completou.

DIFICULDADES
Por ser o primeiro jogo do grupo, o técnico disse que já esperava as dificuldades apresentadas. Na lateral-direita, onde elas foram mais claras, o técnico não as atribuiu aos jogadores que atuaram como ala, mas à falta de entrosamento do grupo e de hábito de utilizar jogadores naquela função.

“A dificuldade no 3-5-2 não acontece necessariamente devido à utilização de um só meia, mas muito mais quando os dois atacantes não vêm buscar o jogo no meio ou quando não dão a opção de receber esse passe em profundidade. Como hoje nós não jogamos com nenhum atacante de referência, ficou mais difícil a retenção da bola. O que aconteceu não foi ocasionado por uma opção incorreta, mas pela circunstância de termos dois atacantes de lado de campo. Com a entrada do Vitor essa carência diminuiu um pouco mais”.

EVOLUÇÃO
Ao avaliar o desempenho da equipe dentro de campo, o técnico Dado Cavalcanti lembrou o estreante Vitor Hugo e atribuiu ao atleta, em sua atuação junto com Jackson, a evolução apresentada.

“No primeiro tempo, a bola estava sendo lançada à longa distância e não havia tempo hábil para que os alas pudessem apoiar e chegar no ataque. Com a entrada do Vitor Hugo foi feita uma compactação maior e nosso meio-campo passou a existir e as nossas jogadas começaram a surgir um pouco mais, inclusive pelos lados. No segundo tempo, com um pouco mais de retenção, houve tempo para as ultrapassagens, que aconteceram por vezes com Evandro, pelo lado direito, com o Paulo César, pelo lado esquerdo, e posteriormente com o Júlio César”, explicou o treinador.

Fonte: Agência CoralNET de Notícias


Por Equipe Blog Futebol Pernambucano


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