
Protagonistas da decisão da 96ª edição do Campeonato Pernambucano, Sport e Náutico chegam a esta condição pela 16ª vez na história. Os rubro-negros, que tentam o pentacampeonato, levaram a melhor em nove oportunidades, contra seis dos alvirrubros, que lutam para evitar que o rival se aproxime perigosamente de igualar o seu recorde de seis títulos consecutivos, obtidos na década de 60.
O curioso é que, apesar de ser o terceiro clássico mais antigo do Brasil – perde para Fluminense x Botafogo e Grêmio x Internacional (por uma semana) –, o Clássico dos Clássicos foi o que menos se repetiu em finais de Campeonatos Pernambucanos.
O líder deste ranking é o Clássico das Multidões Sport e Santa Cruz já decidiram 23 estaduais, com 13 triunfos leoninos e 10 corais. Já Náutico e Santa Cruz já se encontraram em finais 17 vezes. Os alvirrubros ganharam nove vezes e perderam oito.
Mas o 16º embate entre Sport x Náutico em decisão – o primeiro acontece domingo, nos Aflitos, e o segundo na quarta-feira, na Ilha – tem suas peculiaridades. O Leão tem no banco de reserva o treinador Givanildo Oliveira. O mesmo técnico que comandou o rubro-negro no título conquistado sobre o alvirrubro em 1994.
Naquele ano, o Sport venceu o segundo duelo da final por 2x0, com gols de Fábio e Chiquinho. O Náutico, treinado por Gilson Nunes, contava com o hoje comentarista Lúcio Surubim, além do meia Paulo Leme e do artilheiro Bizu. Foi a última vez em que o Clássico dos Clássicos decidiu o Campeonato Pernambucano.
O longo hiato sem decisões entre os rivais ajudou a prolongar ainda mais o jejum de títulos do Náutico sobre o Sport. A última vez que isso ocorreu foi há 42 anos, ou seja, em 1968. O gol de Ramos foi o último capítulo do emblemático hexacampeonato estadual dos alvirrubros, comandados por Duque. O Sport tinha no banco de reserva o técnico Astrogildo Neri.
DUELOS MEMORÁVEIS
Mesmo ficando na última posição no ranking de decisões em Pernambuco, o Clássico dos Clássicos já proporcionou muita alegria e decepção para alvirrubros e rubro-negros. Pelo lado leonino, as memoráveis conquistas sobre o rival na década de 70 não saem da cabeça. A primeira delas, em 1975, fez o Leão sair da fila após 12 anos de jejum. O rubro-negro ganhou a partida extra por 1x0, nos Aflitos, graças a um gol de Assis Paraíba. O Sport conquistava seu 20º estadual, como previa o slogan do presidente Jarbas Guimarães.
Já em 1977, a final entre Sport e Náutico entrou para a história pela dramaticidade. A última partida da melhor de três só terminou após a segunda prorrogação, quando Mauro empatou o jogo em 1x1 e deu o título ao Sport.
Pelo lado vermelho e branco, as melhores lembranças são da década de 60. Aliás, das seis decisões ganhas sobre o rival, quatro foram nos anos 60. Em 1966, quando conquistou o tetra, o Timbu derrotou o Leão na última partida da melhor de três por um categórico 5x1. Nino, Zé Carlos, Bita, Miruca e Lala marcaram para os alvirrubros. Canhoto descontou.
Saindo da década de 60, o Náutico pode se orgulhar de ter vencido o primeiro duelo decisivo entre os dois times. Isso ocorreu em 1951, quando o Timbu fez 1x0 no último jogo da melhor de três, nos Aflitos. Fernandinho foi o autor do gol.
O curioso é que, apesar de ser o terceiro clássico mais antigo do Brasil – perde para Fluminense x Botafogo e Grêmio x Internacional (por uma semana) –, o Clássico dos Clássicos foi o que menos se repetiu em finais de Campeonatos Pernambucanos.
O líder deste ranking é o Clássico das Multidões Sport e Santa Cruz já decidiram 23 estaduais, com 13 triunfos leoninos e 10 corais. Já Náutico e Santa Cruz já se encontraram em finais 17 vezes. Os alvirrubros ganharam nove vezes e perderam oito.
Mas o 16º embate entre Sport x Náutico em decisão – o primeiro acontece domingo, nos Aflitos, e o segundo na quarta-feira, na Ilha – tem suas peculiaridades. O Leão tem no banco de reserva o treinador Givanildo Oliveira. O mesmo técnico que comandou o rubro-negro no título conquistado sobre o alvirrubro em 1994.
Naquele ano, o Sport venceu o segundo duelo da final por 2x0, com gols de Fábio e Chiquinho. O Náutico, treinado por Gilson Nunes, contava com o hoje comentarista Lúcio Surubim, além do meia Paulo Leme e do artilheiro Bizu. Foi a última vez em que o Clássico dos Clássicos decidiu o Campeonato Pernambucano.
O longo hiato sem decisões entre os rivais ajudou a prolongar ainda mais o jejum de títulos do Náutico sobre o Sport. A última vez que isso ocorreu foi há 42 anos, ou seja, em 1968. O gol de Ramos foi o último capítulo do emblemático hexacampeonato estadual dos alvirrubros, comandados por Duque. O Sport tinha no banco de reserva o técnico Astrogildo Neri.
DUELOS MEMORÁVEIS
Mesmo ficando na última posição no ranking de decisões em Pernambuco, o Clássico dos Clássicos já proporcionou muita alegria e decepção para alvirrubros e rubro-negros. Pelo lado leonino, as memoráveis conquistas sobre o rival na década de 70 não saem da cabeça. A primeira delas, em 1975, fez o Leão sair da fila após 12 anos de jejum. O rubro-negro ganhou a partida extra por 1x0, nos Aflitos, graças a um gol de Assis Paraíba. O Sport conquistava seu 20º estadual, como previa o slogan do presidente Jarbas Guimarães.
Já em 1977, a final entre Sport e Náutico entrou para a história pela dramaticidade. A última partida da melhor de três só terminou após a segunda prorrogação, quando Mauro empatou o jogo em 1x1 e deu o título ao Sport.
Pelo lado vermelho e branco, as melhores lembranças são da década de 60. Aliás, das seis decisões ganhas sobre o rival, quatro foram nos anos 60. Em 1966, quando conquistou o tetra, o Timbu derrotou o Leão na última partida da melhor de três por um categórico 5x1. Nino, Zé Carlos, Bita, Miruca e Lala marcaram para os alvirrubros. Canhoto descontou.
Saindo da década de 60, o Náutico pode se orgulhar de ter vencido o primeiro duelo decisivo entre os dois times. Isso ocorreu em 1951, quando o Timbu fez 1x0 no último jogo da melhor de três, nos Aflitos. Fernandinho foi o autor do gol.
Por Marcos Leandro
Do Jornal do Commercio (disponível no BlogDoTorcedor)
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Por Equipe Blog do Futebol Pernambucano
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